Energia solidária e motivação para os portugueses


Na passada Sexta-feira aconteceu o LIFE Energy no auditório do ISCTE! Nesta edição, os oradores foram Ricardo Peixe, Manuel Forjaz, Mário Caetano, José Almeida e Pedro Vieira. Através do tributo dos participantes, atingiu-se o valor equivalente a 1200 lanches para apoio a famílias carenciadas, num dos programas da AMI em Portugal - Assistência médica internacional.

Para nos mostrar o conceito de felicidade, Ricardo Peixe contou como D. Eládio, um príncipe que buscava a fórmula de felicidade…. e “encontrou”. Numa história onde estiveram presentes arqueiros, magos, reis, anéis mágicos, truques de magia com fogo…

Manuel Forjaz, no seu discurso sempre provocador, exalta para a necessidade de nos desligarmos da “síndrome do Calimero” e acordar o nosso poder pessoal. “Nós somos o que fazemos”, vaticina. Falou da sua experiência e do seu conhecimento da “natureza humana”. Provoca para a acção e para o pensamento diferente, baseado na descoberta do que cada um tem de único, ao invés da contínua e malfadada crítica a elementos externos, com auto indulgência.

Mário Caetano pronunciou-se acerca da temática da Autoconfiança. “Esta aprende-se ou cria-se?” Mostrou a sua estratégia, de nome DARR para aumentar os níveis de confiança e acção. Denotou o extraordinário poder da ressignificação dos acontecimentos, de como é essencial definir o que se quer, analisando os resultados e acima de tudo, agir. Inspira à acção que mesmo se não totalmente pensada mas sentida emocionalmente, deverá ser mantida.

José de Almeida começa em grande, elevando o estado da plateia à super diversão de forma simples. José falou-nos do ponto de viragem que se deu na sua vida, que motivou a constituição de um projecto inspirador de formação para desempregados completamente gratuito.

Pedro Vieira partilhou uma estratégia simples para a utilização eficiente da energia pessoal. Explicou os 4 quadrantes relativos ao índice de foco dedicado às situações e ao controlo possível que cada uma pode ser alvo, e as implicações de cada quadrante na busca de resolução de problemas.

A maior parte dos participantes saiu do evento com um sorriso nos lábios. Entre diversos testemunhos, foram realçadas “novas visões, excelentes ideias e partilhas dos oradores”. “Cada um dos oradores passou a mensagem inspiradora pretendida. Recomenda-se!”

De seguida, com a vossa ajuda, vamos juntar 3000 pessoas no Coliseu do Porto, uma contribuição que se vai revelar excepcional para a AMI. A vice presidente da AMI, Leonor Nobre, esteve presente no ISCTE e mostrou-se expectante e entusiasmada quanto à iniciativa no Coliseu.


Realçou a energia positiva transmitida pelos palestrantes. Reteve, entre outras, a mensagem de confiança, denotando a necessidade de a difundir pelos portugueses neste momento. “Estes eventos transmitem grande vontade de acção aos participantes. Obrigada em nome dos desfavorecidos, pois vocês fazem toda a diferença.”

Contamos convosco no Coliseu do Porto dia 16 de Abril... por uma melhor energia em Portugal ...repleta de solidariedade! :)


Beatriz Costa, Inspirational Communication Manager @LIFE Training

Líderes eficazes: Modelo de Liderança Situacional de Blanchard


Nas últimas décadas vários autores têm pesquisado qual o melhor estilo de liderança assim como qual o perfil ideal de um líder.
Quais serão as características de um líder de sucesso? Que perfil deve ter um líder por excelência?



Chegou-se à conclusão que é necessário ter uma estratégia para passar da ênfase do líder enquanto chefe e avaliador para o líder enquanto parceiro e incentivador. Mas qual é a estratégia certa e o estilo de líder certo?


O Modelo de Liderança Situacional de Ken Blanchard diz que as pessoas podem e querem desenvolver-se e o estilo de liderança mais adequado é o que se adapta à situação e ao nível do desenvolvimento do colaborador. O que significa que um líder deve adaptar-se aos diferentes níveis de desenvolvimento das pessoas com quem colabora.


Para este autor, existem 4 níveis básicos de liderança correspondentes aos 4 níveis básicos de desenvolvimento dos elementos que compõe as equipas:

D1 – O principiante entusiasta: elemento com pouca competência mas com elevado nível de compromisso
D2 – O aprendiz desiludido: elemento com alguma competência mas com baixo nível de compromisso
D3 – O executante capaz e cauteloso: competência moderada e compromisso variável
D4 – Realizador autónomo: competência e compromisso elevados


A grande conclusão deste estilo recente de liderança é que um líder não deve tratar todos os elementos da equipa da mesma forma mas sim usar o mesmo estilo de liderança em situações semelhantes. Nesse sentido, existem 3 passos que são fundamentais para que a implementação da Liderança Situacional seja um sucesso:


1. Diagnóstico – análise das competências e do nível de compromisso dos diferentes colaboradores de forma a diagnosticar em qual dos níveis cada um deles se encontra.


2. Flexibilidade – capacidade do líder desenvolver competências comunicacionais e outras de forma a dominar o exercício dos 4 estilos de liderança e ser capaz de “saltar” entre eles de acordo com as necessidades de cada colaborador


3. Parcerias para o desempenho – os colaboradores devem ser informados e consciencializados do nível em que se encontram e do objectivo do líder com o estilo de liderança que vai aplicar de forma a gerir expectativas.
Conclusão, na perspectiva de Blachard um líder eficiente adapta o seu comportamento de liderança ao subordinado e à situação, devendo para tal desenvolver a sua acuidade sensorial e a sua flexibilidade comportamental no relacionamento interpessoal.

Núria Mendoza, Formadora & Coach LIFE Training

Para mais informação sobre o tema consulte este pdf.

Inovação no ADN das empresas


A maioria das pessoas têm a tendência de ver a inovação e a criatividade em geral como palavras quase intimidantes ou fora do range de grande parte das pessoas.

Um pouco por todo o mundo empresarial são criados “comités de inovação”onde é suposto sair uma panóplia de soluções que levarão a empresa ao “next level”. Desta forma é conferida seriedade ao processo, também porque pressupõe assumpção de riscos.

Para Naomi Simpson, especialista em inovação
, há de facto pessoas que parecem ter uma tendência para procurar inovar ou procurar fazer as tarefas de forma diferente. Nos tempos que correm, este tipo de atitude é bastante valorizado. Então como incentivar o surgimento do mesmo tipo de “hábito”, se o quisermos considerar assim, por toda a organização?

Em primeiro lugar será bom desmistificar o conceito e olhar para o mesmo como um processo. O processo criativo. Desta forma não só se torna mais tangível nas mentes dos colaboradores, como lhe confere um grau de pragmatismo.

Nigel Collin, especialista em criatividade nos negócios, realça um segundo aspecto como fulcral quando se procura inovar: ter um propósito definido. O que é suposto atingir? E ao mesmo tempo não se prender a regras. Envolver o processo de espontaniedade, suscitando nas pessoas o desafio de olhar para as coisas de forma diferente, como se estivessem a olhar para elas de fora, ou como se fosse a primeira vez. A maioria das empresas paraliza aqui, por não conseguir sair de si mesma, e obter uma visão alargada, de fora.

O ritmo acelerado e as tarefas normais do dia-a-dia não ajudam a olhar para os factos como eventos que podem ser alterados. É por este motivo que os clientes de uma empresa podem ser grandes aliados de qualquer organização (porque vêem a realidade de “fora”), como já abordamos no post sobre
fontes de inovação, ajudando-a a mudar através de feedbacks de melhoramento.

Terceiro: Quando surge uma ideia, pensar: “esta está alinhada com o rumo que a empresa está a tomar?” “Faz parte da visão?”

Processo de produção de ideias
Qualquer grande negócio é baseado na execução, a todos os níveis . Uma ideia inovadora serve para rigorosamente nada, se não for colocada em prática. Em empresas mais pequenas, existindo uma cultura de inovação, torna-se mais fácil. Quanto mais pessoas envolvidas e maior a estrutura da empresa, mais provavelmente um processo abarca diversos departamentos, e isso pode criar conflitos entre responsáveis, paralizando o processo à nascença.
A liderança tem um papel crucial na promoção de cooperação e no suscitar da cultura virada para inovação.

Por outro lado, numa grande empresa é mais fácil ir com a maré (da rotina e resistência à mudança) do que remar a favor da inovação. Numa pequena empresa e dada a necessidade generalizada de poupar... parece mais fácil inventar soluções.

Independentemente do tamanho da empresa, a já bastante utilizada (mas com potencial sub aproveitado em grande parte dos casos) “Caixa de ideias”* parece ser uma das formas mais simples de captar novas ideias. Para resultar, será necessário manter os colaboradores ligados ao processo e continuar a incentivar a sua utilização, sempre. A aposta em formação “fora da caixa” é também uma via que pode levar à produção de ideias.

Conclusão, os líderes que assumem a inovação como parte do DNA das empresas de forma natural tornam mais facilmente o conceito tangível aos seus colaboradores. A implementação de estruturas para captação de ideias é essencial. Conduzir processos até ao fim é uma necessidade. Olhar para a inovação não como um risco e sim como uma via natural nos tempos que correm, parece ser a opção que mais empresas conduz ao sucesso!

Beatriz Costa, Inspirational Communication Manager @LIFE Training


Para ter acesso às entrevistas dos dois especialistas nos quais se baseia este artigo, aceda aos seguintes links:
Entrevista com Naomi Simpson
Entrevista com Nigel Collin


*n/tr termo descrito por Naomi Simpson: “Listening posts”

Sucesso nas vendas: Sabe qual é o primeiro passo?


Antes de começar qualquer processo de venda, é importante ter bem claro na nossa mente qual o objectivo do mesmo. Que respostas queremos da pessoa que vamos influenciar? Como vamos saber se ela nos deu a resposta?
Se queremos produzir um determinado estado ou pensamento, como vai a pessoa reagir quando tiver lá chegado?

Seria de esperar que vendedores tivessem sempre em mente quais as suas metas e qual o objectivo que querem das suas interacções. Se perguntar a um comercial mesmo antes de ele atender um cliente, qual o seu objectivo para a interacção, vai receber as mais incríveis respostas: "Vou atender o cliente..." "Vou falar com o cliente..." "Hummmm.... O que quer dizer por objectivo?"

Ora imagine um jogo de futebol sem balizas, um jogo de basket sem cestos, que resultado podíamos esperar de um jogo em que não há uma meta precisa?
Há pessoas e responsáveis em empresas que passam pela vida desta forma, sem objectivos, sem desafio, sem ganhar, sem atingir…


Termos o nosso objectivo definido em cada área da nossa vida e quando partimos para cada interacção, vai-nos proporcionar uma experiência em tudo diferente, um desafio onde sabemos onde queremos chegar, o que queremos atingir e por isso “jogamos” para o conseguir!

Lembro de há alguns anos atrás em um dos meus primeiros trabalhos na área comercial, a organização ser pouca e embora fossemos comissionistas, não havia grandes prémios a atingir.
Pouco depois de me iniciar entrei na “média geral”, raramente me destacando. Mas foi quando a empresa introduziu um sistema de prémios para os melhores vendedores do dia e que eu firmei esses como os meus objectivos diários, e os meus resultados dispararam! A partir desta definição, era mais facil criar uma imagem mental de concretização, que ao mesmo tempo ajudou na focalização da meta.

O mesmo aconteceu numa empresa onde tínhamos uma variedade muito grande de produtos e serviços a oferecer. Como não tinha um objectivo para cada contacto, muitas vezes perdia-me em pormenores, apresentava demasiadas soluções ao cliente, este saía sem comprar e o meu trabalho não me satisfazia!

Foi aí que eu disse: “O que é que eu verdadeiramente quero? Qual o meu objectivo quando abordo um cliente?”. A partir do momento em que o defini, os meus contactos foram mais precisos, consistentes e com muito maior taxa de fecho!

Defina agora os objectivos da sua vida e interacções. Ajude os seus colaboradores e colegas a fazer o mesmo. Isto vai aumentar o seu grau de compromisso, ao mesmo tempo que aprofunda o conexão com eles.
As imagens são a mais poderosa forma de comunicarmos com a mente inconsciente, por isso criar uma imagem mental da nossa meta, em termos positivos, é criar uma clara mensagem para o inconsciente.


Ricardo Peixe, Coach & Trainer na Life Training, Precursor do VencerGT.com
Próxima CERTIFICAÇÃO em NEUROVENDAS LIFE Training

Planeamento e Acção: o início!

Depois de dedicarmos o mês de Janeiro aos Altos projectos, vimos agora definir Fevereiro como o mês do Planeamento e Acção!
Vamos então ajudá-lo a planear. Preparado?

Primeiro: Transpôs o seu Alto projecto para objectivo utilizando a metodologia SPIDER*, ou outra que lhe parece adequada?


Então isso que dizer que o seu objectivo é eSpecífico, mensurável (consegue medir se o atingiu ou não), depende essencialmente de si, da sua atitude para fazer acontecer (ou tem previsto contornar situações, caso não seja totalmente accionável por si). Considera-o realista e está balizado no tempo, tendo definida uma data limite para lá chegar.


Um objectivo Spider é Partilhado com o máximo de pessoas, é verdadeiramente Inspirador para si (tem uma componente que de alguma forma o faz sonhar), contempla um compromisso de Dor ou castigo se não o atingir, e de prazer ou recompensa se atingir!
Por outro lado, é facilmente comunicado de forma Emocional, Repetidamente, e refinado ou redesenhado conforme as circunstâncias através de balanços, por exemplo mensais. (veja exemplos de SPIDERS mais abaixo.)

Agora...
Escreva o seu objectivo numa folha de papel (faça download do nosso Formulário_SPIDER!) e coloque-o num local onde possa olhar para ele pelo menos uma vez por dia durante alguns minutos. Esta é a forma de o manter vivo na sua memória, uma forma de foco no que QUER. Pode colar a folha no frigorífico, na casa de banho, no espelho do quarto, onde entender ser melhor.

De seguida, escreva os três primeiros passos que vai dar rumo ao seu objectivo. Se não tem id
eia de como começar, faça a si próprio a questão: "Como é que a primeira pessoa no mundo que concretizou este tipo de objectivo, o fez?". Ou pode ainda simplesmente imaginar que sabe os passos a dar! Já reparou que quando faz uma questão a si próprio, a sua mente dá-lhe sempre uma resposta? Se fizer 5 vezes a mesma questão, vai ter 5 soluções diferentes. Continue, que a ideal vai surgir! [Download do Formulario_3PASSOS]

Depois de definidos os passos, reflicta:
- quem o poderá ajudar a ultrapassar obstáculos ou a colmatar mais facilmente as tarefas inerentes, por ter mais conhecimento na matéria ou em algum ponto específico da tarefa.

- o que precisará de aprender ou que conhecimento deverá ser actualizado para o mesmo efeito.

- quem são os seus modelos? Isto vai ajudá-lo a criar soluções. Que pessoas concretizam ou concretizaram o mesmo tipo de objectivo, ou que pessoas considera que possuem o tipo de energia de exemplo ou atitude que o inspira? Muitas vezes, quando surgem questões que nos fazem sentir menos bem, podemos perguntar-nos "o que faria esta pessoa (modelo) se estivesse nesta situação?"

- acerca do seu peer group, ou grupo de influência. É o grupo de pessoas que o vão questionar acerca do seu percurso, lhe poderão dar ideias, feedback de forma sempre construtiva e/ou incentivo.
[Download Formulário_UP]

Votos de boas concretizações! E se por ventura paralizar, achando que não possui condições para levar para a frente as suas tarefas, pense de de novo... com ajuda deste video :)

Beatriz Costa, Inspirational Communication Manager @LIFE Training

Exemplo de "SPIDERS"

SPIDER LIFE Training 2011
Vamos organizar um LIFE En
ergy no Coliseu do Porto, com 3000 pessoas, angariando uma mega contribuição para a AMI, dia 16 de Abril de 2011. Desta forma vamos agir a favor da atitude e energia positiva, contagiando cada vez mais pessoas! Vamos partilhar este objectivo com todos os que conhecemos. Se não conseguirmos, vamos ter um sentimento demolidor de que não fomos capazes. Conseguindo, vamos tocar 3000 pessoas E ajudar centenas de pessoas atraves do contributo ...este facto por si só enche-nos a alma! Neste momento pensamos e redefinimos os nossos passos diariamente.

Empreendedorismo:
Vou constituir uma empresa de serviços até 30/05/2011, partilhar com o João, a Helena, o Francisco e o Félix. Através da minha empresa, vou ajudar as pessoas a ter tempo para o que realmente importa, tirar o máximo de proveito do seu tempo livre, aumentando a sua qualidade de vida (benefício emocional para o cliente). Senão o conseguir, vou marcar passo, perder mais tempo, manter-me num trabalho que não me preenche. Conseguindo, vou desenvolver-me como empreendedor, ser dono do meu tempo e do meu rumo profissional, um dos meus maiores sonhos! Analiso o meu objectivo de 15 em 15 dias!

Saúde:
Vou emagrecer 7 quilos até ao dia 30/06/2011 e partilhar este objectivo com o máximo de pessoas. Através do meu exemplo, vou poder inspirar outras pessoas a fazer o mesmo, ao mesmo tempo que melhoro o meu estado físico, a minha saúde. Se não o conseguir, comprometo-me a nunca mais comer gelado de limão (o gelado preferido, por exemplo!).:D Conseguindo, vou sentir-me super elegante e mais auto confiante! Monitorizo o estado "do meu objectivo" de 15 em 15 dias.


* Se quiser aprofundar o seu conhecimento sobre a metodologia, pode faze-lo adquirindo o livro SPIDER - como definir objectivos irresistíveis, de Pedro Vieira, Aqui, ou o Audiobook Aqui.

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