Gestão da mudança pessoal


Muitas vezes em alturas de insatisfação com as circunstâncias actuais da nossa vida, decidimos mudar tudo à nossa volta (emprego, casa, namorada/o, penteado, guarda-roupa...).

Por vezes fazemo-lo de forma frenética e quase aleatória, com a sensação de que, estando a mudar, vamos reencontrar o "caminho certo" ou o "propósito de vida". Acontece que, não raras vezes, fazemos isto nas alturas em que seria muito mais proveitoso - e quantas vezes a única opção capaz de produzir o resultado que pretendemos - parar, e fazer "dentro de nós" as grandes e principais mudanças.

Desta forma poderíamos poupar-nos, e tantas vezes àqueles que nos rodeiam, a alguma dor desnecessária, sempre que, no meio dos escombros, acabamos por descobrir que depois de tanta mudança continuamos exactamente no ponto de partida ou nem sequer isso.

Noutras alturas, quando, cruzando informação que nos chega pela nossa lógica, sentimentos e emoções, nos parece inevitável a implementação de grandes mudanças "lá fora" (mudar de emprego, país, marido/esposa, etc), sentimos medo e decidimos - ainda que inconscientemente - que o melhor a fazer é ficarmos estáticos, dando um "mergulho para dentro de nós" e potenciando o desenvolvimento de comportamentos que em nada nos servem (depressões, medos irracionais, hábitos destrutivos, etc.).

Felizmente, temos à nossa disposição algumas excelentes ferramentas que podemos utilizar, e que nos podem ajudar a descobrir qual a intenção que motiva a necessidade de mudança, que tipo de mudança pode fazer sentido em cada momento específico e a sermos capazes de a implementar, seja ela "lá fora", "cá dentro" ou transversal.

A mudança, por si só, não é boa nem má, muito antes pelo contrário… ;)

Pedro Martins, auditor na area da responsabilidade social, hipnoterapeuta, master practitioner e facilitador de mudança

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